Ferida
O processo de transformação implica sempre uma ruptura. E o que resta da ruptura dá sempre origem a algo novo.
Os ritos de iniciação.
A fragilidade dos equilíbrios.
E a ferida, a quebra, como sufrimento e recomeço.
Em Mircea Eliade: “Para cada sociedade tradicional, o sofrimento tem um valor ritual, (…) e tem como objectivo a transmutação espiritual da vítima. A tortura é apenas uma expressão da morte iniciática. “( Mircea Eliade. Miti, Sogni E Misteri. Rusconi, 1976. p 176)
Em Bettelheim: A ferida como acção necessária nos ritos de passagem. Analogia entre ferida e vulva.