“L’Invisibile”, solo exhibition curated by Sofia Marçal at Museu de História Natural e da Ciência, Laboratório de Química Analítica. Lisbon.

Opening: December 12th, 6pm

 Exhibition dates: December 12th, 2023 – January 14th, 2024. Tue-Sun, 10 am – 5pm. Free entry: Sunday, 10 am – 1 pm.

Book launch: November 17, 6pm

Museu Nacional de Arte Contemporânea 
Rua Serpa Pinto, 4 | Rua Capelo, 13 | Lisbon

My work was selected for Portuguese Emerging Art – 2023 edition, by Emerge. Jury: Emília Ferreira, Leonor Lloret e Pedro Calapez.

Book launch: November 17, 6pm

Museu Nacional de Arte Contemporânea 
Rua Serpa Pinto, 4 | Rua Capelo, 13 | Lisbon

A review about “O Lugar do Espectador” exhibition at Círculo de Artes Plásticas de Coimbra – Círculo Sereia, with works by Ana Pérez-Quiroga and HElena Valsecchi, curated by João Silvério.

Link: https://umbigomagazine.com/en/blog/2023/08/01/o-que-vemos-o-que-nos-olha-o-lugar-do-espectador-no-capc-em-coimbra/

Dar a Mão

Dentro do contexto temático “Da Universalidade à Individualidade”, integrado no ciclo de exposições do Espaço.Arte em Campo Maior, em 2023, ocorre a exposição “Dar a Mão”, um projeto de Orlando Franco que reuniu um conjunto de artistas com o objetivo de criar uma mostra coletiva baseada na ideia das relações construídas com base nos afetos.

A exposição apresenta obras de várias expressões artísticas, como desenho, fotografia, pintura e instalação, dos artistas: Alek Slon, António Olaio, Catarina Patrício, Diogo Bento, Eugenio Ampudia, Filipe Branquinho, HElena Valsecchi, Isabel Baraona, João Paulo Serafim, Luís Alegre, Luís Nobre, Luís Silveirinha, Miguel Branco, Orlando Franco, Pedro o Novo, Rita de Sá, Teresa Palma Rodrigues e o coletivo Tira-Olhos de Paula Lourenço e Sofia Silva. 

A mostra estará patente no Espaço.Arte de 23 de julho a 15 de outubro de 2023.

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A expressão “Dar a Mão”, que dá nome à presente exposição, é frequentemente utilizada de forma simbólica para expressar contacto, auxílio, apoio, cooperação e, em casos excepcionais, como diz Gonçalo M. Tavares, o sacrifício[1]. Estas são algumas características que constituem o sentido de humanidade presentes no ser humano, que apesar de não lhe serem exclusivas (características também presentes em algumas espécies de animais), apoiadas pela ética, permitem exercer sistemas de relações e afetos.

Na atualidade, muito por conta das condições mundiais, desde a crise climática aos conflitos armados, da instabilidade e fragilidade social às inumeráveis dificuldades individuais, a urgência de repensar o sentido de humanidade tornou-se fundamental, dos grandes aos pequenos gestos. 

Uma questão que não é nova e tem sido objeto de utopias e distopias no âmbito da criação, assume relevância nos dias de hoje: a comparação entre o ser humano e uma das suas criações mais eficientes, a máquina.

Neste seguimento, mais do que perpetuar esse exercício de busca de semelhanças, urge identificar as diferenças. Nunca foi tão urgente olhar para o que nos distingue da máquina. O olhar o outro, olhar para os outros e estabelecer relações com base nos afetos, tem sido um elemento estrutural da humanidade. O apelo às manifestações das relações permite uma aproximação ao outro, sobretudo ao outro diferente. Olhar o outro enquanto gesto de identificação, de aproximação e até de contemplação, exerce em nós uma ação que nos distingue da máquina. 

A exposição “Dar a Mão” apresenta-se como um espaço para essa relação. O olhar para o outro, para natureza, para o animal, são evocações que sublinham o melhor da nossa essência.

[1] No livro “Os Velhos Também Querem Viver” (2014), Gonçalo M. Tavares desenvolve a ideia do enorme ato de bondade e sacrifício de Alceste, ao dar a vida pelo seu marido Admeto.

Inauguration of the exhibition “O Lugar do Espectador”, at Círculo de Artes Plásticas de Coimbra – Círculo Sereia, which will take place on 3/6/2023 at 18h, with works by Ana Pérez-Quiroga and mine, curated by João Silvério.

Opening: June 3rd, 6pm

Exhibition dates: June 3rd – Sept 23rd, 2023