When they come back

A família Magro vive no Vale d’Ouriço há cinco gerações. Ninguém nasceu no vale, nem ninguém se formou no vale.  No entanto, há uma simbiose que bifurca com o terreno enviesado, e entre visitas a quem lá fica e o retorno à cidade, há um efeito de embalo que desliza e abranda até esgotar. É um fenómeno que está submerso na terra e que é resgatado por uma sensação de identidade, que puxa os seus semelhantes para o epicentro.

The Magro family has lived in Vale d’Ouriço for five generations. Nobody was born in the valley, nor no one studied in the valley. However, there is a symbiosis that forks with the terrain bias, and between visits to those who stay there and the return to the city, there is a lulling effect that slides and slows down until depleted. It is a  phenomenon that is submerged in the earth and that is rescued
by a sense of identity, which pulls their peers towards the epicenter.

Diogo Magro

Portugal, Encarnação, Vale d’Ouriço